segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Festival de cores

 Viva pessoal, estou de volta para mais um post.

Poderia fazer várias histórias com ilhadas, pescas essas feitas até com alguns amigos e peixes bonitos, mas isto de andar a tirar fotos sempre aos peixinhos não é bem a minha onda, muitas dessas pescas ficam só na minha memória.

Na pesca embarcada já é mais fácil fazer alguns registos

Com tanta pesca e tanto mar, chega o fim de verão e começa a procura das primeiras lulas na pesca embarcada, pesca essa a quem devo ter barco, sempre adorei pescar à lula, e por norma o meu pai acompanha-me, muitas das pescas são sofridas, com mar, vento, escuridão, frio e muitas vezes horas sem sentir uma única lula.

Mas em compensação há muitos dias de festival de cores...

Uma vantagem desta pesca, comtemplas sempre o pôr do sol, que é um momento relaxante, não levamos iscas e conseguimos estar sem apanhar nada muito tempo, apenas porque vamos ouvindo um relato de futebol, da Champions são os meus preferidos, e o tempo passa e não das por ele.

Do nada quando pensas que nas 4 horas que estas ali e tens 3 ou 4 lulas, entra um cardume daquelas mocas da desova, e tens as canas todas ao mesmo tempo a dobrar, que nem sabemos qual puxar, em 2 minutos fazes a pesca... 

Um par delas no intervalo da bola, uma coisa que mudei nesta pesca foi como as pesco, neste ano apostei em duas canas e dois caneiros com a medida ideal, para estas estarem sempre a tonear sozinhas junto ao fundo, depois uso um aparelho de mão para ir toneando do fundo até ao barco.


Lindas cores 


O meu pai usa com cada palhaço do Chinês :)  por norma ponho xalavar nelas e sou sempre eu a ajuda-lo, nisto sou eu que tiro os palhaços dos tentáculos delas, e desde palhaços zarolhos, despelados, com coisas coladas, com luzes dentro e imaginem até palhaços gadelhudos, ahahahahah, todos eles tiram lulas, o que é certo é que ele crava com cada tubo, com aqueles desgraçados ahahahahahah.

O nascer do dia também muitas vezes traz cores magnificas.

Nesta época de fim de verão, também começa a haver logo malta a procurar as douradas na fundura, este ano pesquei muito menos as douradas, pois dediquei mais tempo as lulas, mas volta e meia ia ver se apanhava umas.

Muitas das vezes pesco bem mais perto e mais baixinho, principalmente depois de levar chibos mais longe, faço pescas que nem espero, penso que também tem que se ter sorte a dar com o peixe, eu gosto muito de pescar aos sargos com chumbicas bem leves é uma pesca bem divertida, claro quando eles estão lá, muitas das vezes é safias que parecem piranhas


As cores do dia são bem bonitas e dos percebes de qualidade também.





Com tanta cor, acabo com a minha foto preferida dos últimos tempos


Boas fainas


domingo, 5 de janeiro de 2025

Pesca variada

 Olá pessoal.

Como antigamente, dia chuvoso e invernoso era dia de relato, depois de duas ilhadas, que poderiam ser muitas mais descritas aqui, mas acho que é um pouco repetitivo, pois 80 por cento é sargos e mais sargos, vou publicar várias fotos de momentos bons para mim, esperando assim entreter a malta neste belo dia de Inverno.


Se todos nós temos o nosso quintal na pesca ou no surf, eu por acaso tenho vários que considero o meu quintal, apesar de passar meses sem ir a esses quintais, já passei lá muitas e boas horas, tanto pescando ou surfando, por normas esses sítios são bem pertinho de casa.

Muito da minha desmotivação para surfar, foi a invasão de surfistas por aqui, onde 90 por cento não respeita ou tem uma boa atitude quando entra num local seu desconhecido, entendo por vezes o localismo em certos sítios, o mar não é de ninguém, mas regras são importantes para manter o respeito.


Sargos ilhados são o meu forte no verão, como gosto de pescar em pedras diferentes, consoante as previsões, com a prancha é raro alguém me incomodar, tirando o pessoal da caça submarina, que por vezes se aproxima demasiado dos ilhotes onde estou, mas ultimamente até tem respeitado.


Já não me recordo se publiquei está foto, mas num dos meus cantinhos prediletos (quintal), onde devido as obras da expansão do Molhe leste aqui de Sines, agora quase não tem areia, já era o tempo que fazia praia no verão e pescava aos sarguinhos só para a refeição diária, que saudades, foi pena as santolas estrem fraquinhas, senão ia lá buscar umas 20 que deixei lá.


Como abriu a época, lá tive que começar a fazer uns petiscos, para quem pensa que percebes são todos iguais enganam-se, a qualidade varia de pedra e local onde se apanha.

Percebe bom é percebe que cozido não enruga e a parte oposta a unha é alaranjada, não muito grandes e largos, são mesmo marisco de alta qualidade, nem sempre se consegue apanhar percebe deste, como é normal.


Uma ilhada com brinde de dourada merece sempre foto, penso que foi o verão que apanhei mais douradas nas ilhadas.


Quando os sargo são fartura, tenho que aproveita-los de várias maneiras, fritos, grelhados, no forno ou até mesmo de caldeirada, se alguém que come o que apanha sou eu mesmo, com ajuda da horta do meu amigo e vizinho Vidal, tenho uma alimentação rica e saudável, tirando a cervejinha e petiscos :) que não é sempre claro.


Quando enfrento o mar, pois vejo mesmo assim as coisas, estar ali por vezes sozinho com mar grande é uma situação de paz, mas também de desconforto, pois ai vemos que basta um deslize para algo correr mal, somos um bago de areia naquela imensidão de água, neste dia até aquela nuvem intimidou-me:)


Por norma antes do Natal, costumo fazer umas marés ao povo, dantes abundava navalheiras, este ano as que vi ficaram lá para crescer, coisa rara não trazer uma navalheira, que pena mesmo apanharem tudo, sim porque se apanha muita navaheirinha pequena.

Por hoje é tudo, que seja um bom ano de pesca para todos, que agem com respeito e paixão ao mar, saúde:)