segunda-feira, 23 de abril de 2018

No Deserto Alentejano

Continuando a historia anterior, depois de uma grande noite de pesca, foi tempo de descansar e carregar baterias, com a tarde já a meio, a caminho da noite, foi tempo de acordar preparar tudo, para lanchar e jantar ao mesmo tempo, caso para dizer que tivemos que virar uma de tinto com umas favinhas e uma granada.
Queríamos chegar antes de anoitecer, pois o spot em vista é um belo sítio para arriscar um tarolo ao cair da noite, finalmente iria levar o Lobo a praia deserta que tanto lhe falo, para praxe fica a foto de mim e do Pedro no deserto Alentejano...
 

Eu depois da foto, corri a pôr as canas a pescar antes do sol bater na água, insistia com o Lobo para fazer o mesmo, pois aqui já tinha ferrado alguns a esta hora, mas o Pedro curtia o cair do dia e ia tirando umas fotos, para sorte minha:) certamente fotos para recordar mais tarde.


 
 
Eu estava com uma fé daquelas e reparei que algum tinha ido a minha isca generosa...
 
 


O amigo Pedro a trabalhar nas fotos e eu a aproveitar, já tinha a pesca feita com um lindo robalo de 4.300Kg
 
 
Cai a noite e sou brindado com outro bom peixe de 2 kg e pouco, era o meu dia da leiteira, o Marinho chegou mais tarde e como já é praxe traz comida para um batalhão, nunca faltando o tradicional pastel de nata, faz lembrar o "Gang dos Pescas" mas juro que o Mário nem sabe que eles existem , pois acho que nem o meu blog ele vê, ahahahahah.
O Sr Diamantino pai do Mário, é um reforço para estas noites, apesar de mal pescar, ajuda sempre a malta e não se cala um minuto, estando sempre bem disposto e melhor ainda leva sempre uma ginja ou vinho e cervejas, se com o Mário não se passa fome com ele não se passa sede, eheheheh, boa onda;)
 
 
Na deserta nem raposas há... senão papava-nos os pasteis...
 
 
Os peixes do amigo Pedro, nada de monstros mas o sargo e robalote são quileiros, mais que um trofeu foi mesmo o convívio o rei da jornada, acho que não  há peixe que se compare a isso.
 
 
Depois de uma noite gelada, nada como às 5 da matina comer uns cereais e umas broas com chá e mel antes de ir descansar, ahahahhaah
Boas Fainas


sábado, 14 de abril de 2018

O Lobo a lebre e a raposa

Viva pessoal.
Com o inverno no seu auge, recebi a visita do amigo Pedro lobodumar.blogspot.com para umas noites de pesca, convívio e petisco.
Preparei uma granada com entrecosto e chouriço, para nos alimentar-mos bem para as noites geladas que ai vinham, o objetivo era mesmo descansar de dia, acordar e fazer um lanche ajantarado com um tinto a mistura, preparar a ceia para a pesca e arrancar para a praia de preferência mais deserta que pudéssemos, o amigo Mário juntou-se a equipa e lá fomos nós para noite fria que se adivinhava.
 
Mais que apanhar peixe, era mesmo o convívio, e receber tão bem o Pedro, como ele me recebe quando vou a Faro, não é de mais repetir que foi ele que incentivou e motivou para fazer este tipo de pesca.
 
 
Por aqui as praias a norte são tudo menos normal para ele, pois ao contrário das praias de areia fina e planas que ele domina, aqui a areia é grossa e a praia bem funda, à noite é mesmo um fosso escuro, as fotos não representam nada a realidade da mesma, onde ele apelidou como o Abismo...
Mas neste dia rumamos mais a norte devido ao mar forte e depois de muito pedalar, acabamos na praia da Raposa, nome este porque existe lá uma raposa que só não gama o que não pode, o que vale é que as cervejas tem carica, senão ela mamava-as também.
Aqui o anjinho fez uma Pizza para a ceia e não a escondeu bem, mal esticava as canas já a gaja me tinha a mamado, só faltou eu servi-la numa bandeja, eheheheheh

 
Escondo o resto da comida e dou uma corrida até ao Lobo,  para o avisar que a magana já me tinha tramado, pois ele estava recheado de bolinhos algarvios. 
Mesmo avisado já sabem quem papou os bolinhos, claro que não fomos nós, eheheheheh, dá vontade de rir agora, mas ficamos foD#$#%#% como o caraças, ahahahahahah.
Só faltava o Marinho que levava comida para um exercito como é o normal nele, e disse logo ao Pedro que não íamos passar fome se ele não fosse roubado.
O Mário andava de mão quente, e com o saco da marmita atrás, volta e meia vinha por um bom robalo a minha caixa.
 
 
A noite estava a ser dura, apesar de pouco peixe eram todos bons e claro que umas das melhores horas, é a ceia convívio, no meio de um tinto e uns palavrões para a raposa lá papamos a marmita que não foi roubada
 
 
Ainda safei dois bons peixecos.
 
 
O Marinho além de mão quente andava com o volante a arder, e depois de apanhar 2 belos robalos ainda apanhou esta bela lebre, eheheheh ninguém o parou nesta noite, além de ser p único a enganar a raposa, ainda apanhou belo material, eheheheeheh
 
 
É caso para dizer, O Lobo a lebre e só falta a raposa, descuida-te e ela rouba-te a lebre, eheheheh.
 
 
Chegar a casa, lavar o material e preparar tudo para o dia seguinte, fomos ainda a tempo de beber o leite com chocolate antes do sol nascer eheheheheh.
 
 
 
 
O resto dos peixecos veem para o próximo post, até lá boas fainas...
 


terça-feira, 3 de abril de 2018

Dia longo, peixe longo.

Dia frio e solarengo, desta feita arranquei bem cedo de casa ao contrário de tudo o que tinha feito até agora, uma hora de caminho e fui ancorar lá para os lados do Carvalhal, apenas devido ao mar forte que se fazia sentir em Sines e me obrigou a fazer uns quilómetros para matar o vicio.
Eram 15h da tarde e tinhas a canas a pescar com iscas fortes para um cabeçudo, a tarde ia rolando e nada, entrou a noite e a atividade contínuo nula, resumindo desde as 15h até às 22h sem sentir um único peixe.
 
 
Sete horas a aguentar, resolvi arrancar dali, encontrei um companheiro que já tinha desistido também, mas levavas uns peixecos daqueles que não tinham boca para as minhas iscas, ponho-me a caminho de casa e às 23h estava a aquecer uma feijoada de lulas que já tinha feito de manhã, para forrar o estômago com um tinto a acompanhar a magana...
  
 
Estiquei as pernas no sofá e pús o despertador no telemóvel para ás duas da matina, neste dia com temperaturas de 0 graus, papar 7h com um chibo, fazer 150 Km, chegar ao conforto de casa e às duas da matina arrancar outra vez para a pesca, é preciso gostar muito de pescar independentemente de se apanhar peixe ou não, um pescador também não é só isso para mim, é limpar o lixo que faz, preservar a natureza, respeitar as leis que inventam, saber levar chibos e depois apanhar peixe, sem andar desmotivado...
 
 
Neste novo pesqueiro que escolhi, bem mais perto de casa, até porque o mar tinha arreado e bem, às 3h da matina tinhas as linhas na água, pronto para a espera.
Não tardou e reparei que andava no pesqueiro uns peixinhos muito pequenos, mas no meio deles ainda safei um sargo jeitosos e 2 robalotes quase de quilo, mais uma variazeca aceitável, foi o que aproveitei até às 6 da manhã.
Mesmo com anzois de 3/0 a 5/0 vinham sargotes de 50g, incrível.
 
 
Já tinha peixe para comer nos próximos dias, pensava cá para mim, porreiro só esta atividade e aproveitar 5 peixes já é bem compensatório pelo que fiz hoje.
Era 6h e estava já em fase de quebra, quando a cana que tinha mais longe de mim dá um abanão e faca paradinha, não liguei pensando de ser um robalote do calibre dos outros 2 que tinha apanhado, podem não acreditar, mas como a cana estava longe, ainda esperei um bocado depois de ver a isca das outras duas  e repor as mesma, é que fui ver o que tinha lá.
Pego na cana, leve com não tivesse fio, fui recuperando lentamente, a pensar, não me digas que tenho aqui um bom peixe...
Depois de 10h tinha um peixe a seria nas unhas, muito sinceramente, com 0,50 apertei com magano e com uma ondeca veio parar cá fora.
 
 
 
O meu amigo Lobo inspirou-me e do record dele, fiz o meu ,6Kg certinhos deste macaco comprido e um pouco magro, já desovado e sem força nenhuma.
 
 
Sorte ou não, a recompensa foi saborosa, qual 0 graus e cansaço, estava a nascer o dia e era hora de arrumar a tralha, estava bem contente e para saborear ainda mais a captura, acabei por andar até às 9 da manhã a ver praias e o mar com o meu carro sem me apetecer ir para casa, até que ao passar num spot pareceu-me ver o pessoal do Gang de (Os Pescas).
Eram mesmo eles, foi um prazer conhecer o Filipe e o seu amigo, que me desculpe não saber o seu nome.
 
 
É pena OS PESCAS postarem no Facebook e deixarem o blog, mas compreendo...
 
 
Boas Fainas