domingo, 13 de janeiro de 2019

Época fria.

Com o Inverno gelado e seco que tem estado, mudei de ramo e comecei a ir a procura dos prateados, até final do ano, perdi a conta aos chibos que papei, considerado chibos a faltas dos robalos, pois as bailas  sargos pequenos, não fazem parte da conta final se não tiverem 500g para cima.
Claro que com a procura dos grandes limita-se no número das capturas ao surfcasting para mim, não sendo um expert neste tipo de pesca, sou um bocado marteleiro, tendo sim alguma sorte nos últimos anos e feito boas capturas, mas claro a sorte faz parte da pesca e com muito trabalho, por vezes engana-se uns robalos pesados.
 
 Já sei que estão fartos de sargos mas tive que ir molhar o fato com este frio para comer uns peixes, o surfcasting tem dado cabo de mim...
 
Aproveitei uma maré e o mar calmo, para fazer um dia daqueles que adoro e que me dá mais prazer na pesca.
Manhã cedo na água e aquele frio de matar da madrugada, com o andar nas poças e pedras a procura dos polvos fazem logo um gajo esquecer o gelo.
3 polvinhos e uns 10 devolvidos por não terem peso mínimo, a juntarem a 2 belas navalheiras, foi o resultado do passeio matinal, claro que trouxe umas iscas das pedras para fazer a enchente aos listados.
O mar era mais do que pensava, coisas do inverno, e tive que me contentar com um espumeiro mais resguardado da ilhota escolhida, devem vocês estar a pensar, belas pedras ali a frente, pois mas parece que dá, mas esqueçam qualquer mar varre aquilo na maré cheia.
Com isca fresca, os sarguetos de dose deram um ar dá sua graça e fiz uns peixes para os dias que se avizinhavam solarengos e com a grelha ligada.
 Comidinha saudável e de qualidade, para acabar e irem de barriga cheia para a cama, vai uma feijoada de lula a minha maneira.
 
Boas fainas.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Ilhada final

Boas malta.
Pois é, como tinha dito, aqui vai o relato da ultima ilhada de 2018, os compridos prateados este ano não me tem calhado na rifa e lá tive que ir molhar o fato para me alimentar.
Depois de ver o mar tinha as ilhotas aqui da zona todas para mim, ninguém a pescar, escolhi uma das pedras mais rasas aqui da zona, que com a maré cheia e com o mar que estava sabia que ia penar um bocado.
Nestes casos estou pronto para tudo, prancha amarrada à pedra com a rede para por o peixe atada a mesma, mochila às costas, alguma emergência e cortar cabo e ir embora.
Com a maré a subir comecei a ferrar uns sargotes já escapatórios, com a maré mesmo cheia, por vezes tinha que me por ao pé da prancha e aguentar as ondas a passarem, mas as xanadas era ir a frente da pedra e cravar os dentuças, tinham entrado na lage como nunca esta época, manhosos a comer fora de água e cheios de força.
 
 Secret spot para quem não conhece claro, mas não foi aqui que saiu os sargos, este spot é mais para curtir uma pesca mais tranquila.

 A caixa da direita, eram os sargos já arranjadinhos, para se papar nos dias que ai vinham, parei de pescar quando a rede pesou 11kg , pois o exemplar maior tinha 1.200kg , tantos dias a apanhar chibos e depois um dia assim que tenho que parar de pescar, é assim a pesca.
 Outro spot que se pode pescar com calma e sem ter medo do mar, é tão bom nos dias de hoje escolher uma pedra sem ninguém para chaterar e poder apanhar uns peixes para comer.
É até enjoar de sargos, eheheheh, já agora bom ano 2019 para todos os amigos e obrigado pelos comentários de 2018, uso este espaço mais para registar estas aventuras e um dia mais tarde me recordar, mas as amizades que fiz aqui e que alguns até se tornaram grandes amigos, foram poucos mas foram essenciais para eu continuar a postar e manter o blog ativo.
Boas fainas.