Mais um post,
desta feita, vai daqui uma ideia para aqueles dias ruins, que não dá nada
e o que dá, são aqueles peixes que não procuramos e nem os queremos por vezes.
Pois não me lembro de verão com tão pouco sargo por aqui, apesar de ter feito poucas pescas boas nos últimos tempos, nunca tinha feito ilhadas sem sentir um único peixe, sim nem aquelas safias pequenas que chateiam tanto por vezes.
Mais um dia em que os sargos não entraram na maré a encher, mas pronto sempre se sentiam uns peixecos a roer, e quem me conhece, sabe que me alimento muito com aquilo que vou buscar ao mar, tentando manter uma alimentação saudável, equilibrada e com o mínimos de alimentos processados, se me faz bem, não sei, certamente com o passar dos anos vou ter a resposta, mas que me sinto bem fisicamente, sinto...
Neste dia difícil, comecei a pesca com dois sargos escapatórios, pensando que iria apanhar mais uns quantos, enganei-me por completo, vi que iria ser outra pesca sofrível, e comcei a aproveitar uns peixes que iam caindo e imaginando o que iria comer nos próximos dias.
Os sarguinhos foram logo para a grelha.
Aproveitei a pele do pampu e fiz umas botas para as pedras(ahahhaha, mentira claro)
Bem esfolado e bem temperado, vai ao forno bem regado e faz-se uma refeição de luxo, a acompanhar um tinto.
O peixe de raça vermelha e as safias, às postinhas com um arrozinho malandro e uma boa salada de tomate com uma sangria fiz mais uma refeição excelente.
Uma pesca que parecia fraca, deu para comer que nem um rei, para mim claro, há muita gente que não gosta destes petiscos, de realçar que daqui só comprei mesmo o arroz e o pão, pois os legumes são moeda de troca por peixe, tenho a sorte de o meu vizinho ter uma horta e ele tem sorte de ter um vizinho pescador, ahahahahah.
Acabo o post com a imagem de umas das praias que mais gosto.