terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Bons momentos

 Ola malta.

Com o fim do Ano à porta, vou publicar mais umas imagens a fazer o que realmente gosto, mesmo vivendo ao lado do mar, por vezes o tempo é escasso, fazendo muitas pescas a correr, e não conseguindo saborear certos momentos que cada vez dou mais valor, parece estúpido mas é verdade, com a idade, já vai sendo preciso mais que apanhar peixes de qualidade, o tempo antes e o depois da pesca, vai sendo muito mais valioso do que o era a uns anos e por vezes mais saboroso do que a própria pesca.

Tenho insistindo muito na pesca à lula, mas não tenho dado com muitas, poucas mas boas, mas longe dos objetivos que sempre tive nesta pesca, será um ano mau? será que já não há lulas como havia em Sines? em breve deixo aqui umas fotos das maganas, o certo é que esta primeira foto realça o tal sabor de estar no mar com o balde vazio.


Ultimamente, também tenho dado com um grupo de golfinhos, ao qual dão logo um pontapé no chibo que um gajo leva, só não quero é ver as tais orcas que volta e meia fazem umas travessuras por aqui, acredito que seria uma experiência inesquecível mas prefiro não as ver :)

Por terra ilhada, sou mais certo, para dar com uns sargos já é mais fácil para mim, volta e meia sai também uma douradinha,


Se tenho um barco a motor, também tenho o barco ao braço, a minha fiel prancha softboard adaptada para as ilhas, já está pronta para uma nova época, o que eu gosto de ir a remar na minha azulinha a caça de percebes e sargos.


O meu rico vizinho, nesta altura do campeonato dá-me uma ajuda a isolar-me de pessoas, vai me dando o acompanhamento para a alimentação de qualidade, para a próxima mostro mais, a horta vem a minha casa.


Acabo com mais uma tarefa que tanto gosto de fazer, as minhas refeições e evitar a comida processada o mais possível, comida orgânica e saudável de preferência, o álcool que apresento nas fotos é sempre moderado e controlado, sem excessos, uma coisa que prezo é não ter vícios de consumo que façam mal à saúde.


Batinha pala pala caseira do vizinho, com um Choco Frito a minha maneira, é dia de excessos, ahahahahahahh


Mais uma mista , gosto muito de comer duas espécies diferentes de peixe, outro prazer que tenho é comer tudo à mão, só fica a espinha acreditem :)

Vamos ver se consigo fazer mais um post antes do fim do ano, não ligando muito ao Natal, pelo consumo exagerado que ele traz, onde uns têm demais e outros não tem nada,  Bom Natal para toda a malta que costuma passar por aqui.

Boas fainas.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Muita variedade

 Viva pessoal.

Desta feita relato uma pesca ilhada com mar acima daquilo que eu costumo pescar, as previsões não eram aquelas que davam, mas eu não sabia, sai do trabalho às 16h e foi direito a pedra escolhida, isto era finais de Outubro onde ainda tinha sol até as 19h, hesitei  em descer a pequena falésia, devido ao mar estar no limite, mas mesmo assim ali fui.

Como pesco sempre com o que apanho na hora, fui apanhar umas cascas milagrosas, e juntei ao cardápio umas ovas de lapa, que misturada com a carne de outras cascas dá muita alegria.


A lage que estaria debaixo de água para eu tentar apanhar uns sargos, era varrida constantemente, nas poucas xanadas que o mar dava, lá punha as 3 gramas lá em cima e volta e meia ferrava uns sargos de bom lote acima de meio quilo, já tinha o fundo da rede composto, decidi explorar um bico de pedra mais recuado na parte lateral da ilhota, que naquele dia espumava mais que o normal, e por norma as vezes que pesquei para lá, era sargaria de devolução.


Mas neste dia reunia boas condições para estar uns sarguitos maiores, depois de tirar 2 da tal bitola boa, ferro um bom peixe, era uma douradinha quileira, que me deu um gozo do caraças trabalha-la, já tinha rede composta, a pesca estava mais que feita.


Dourada para o forno, sargos para  grelha, com os legumes naturais do vizinho, combina-se uma alimentação sustentável e saudável.

Quando comprei o meu barquinho, sempre pensei em fazer apenas pesca à lula e a Dourada na época indicada e mais produtiva para essas espécies, pondo de lado o tradicional pica-pica, mas volta e meia fiz umas manhãs sem vento com o meu pai, para nos divertir-mos um pouco, e para chamar peixe, engodo durante meia hora para o fundo e depois é que pesco, por aqui há fartura de choupas e carapaus, são mesmo aos milhares, não custa nada apanhar, mas pescando com umas cabeças de lula engana-se uns parguetes pequenos e por vezes uns sargos.



Carapaus e cavalinha grelhados, os parguetes caem bem cozidos as postinhas, eu aproveito tudo o que o mar me dá.

Para terminar um petisco dos mariscos de Sines.


Boas fainas